sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vamos reciclar as roupitchas caidas?

TRILHA SONORA

Tem roupa na geladeira? Não, mas tingir a roupa em casa? Se faz na cozinha!

Uma das minhas maiores frustrações é não saber costurar. Na verdade sei escolher tecido, fazer molde, cortar. Só levo baile da máquina. Mas, com a chegada do SENAC a minha região, minhas esperanças de poder costurar minhas próprias criações se iluminaram! Minha sorte é ser filha de costureira e depois ter achado costureiras bacanas que conseguissem entrar na minha mente e juntar os paninhos como eu queria!

Porém, uma das coisas que aprendi a fazer sozinha foi tingir roupas. Lógico, que escutei MUITO da minha mãe no início: isso não vai dar certo! Aprendi, se não me falhe a memória, lendo uma revista teen a técnica do “Tie-dye” (amarrar e tingir).

Sim, EXATAMENTE ISSO! Você pega sua roupa “velitcha”, manchada, surrada (100% algodão) enche de nós. Dependendo do seu gosto, grandes ou pequenos, e arremessa-a pré molhada na panela com a tinta.O produto (único que usei até hoje) pode ser encontrado em armarinhos e tem uma gama bacana de cores. Este vestido era branco. Como estava entediada e com tinta sobrando em casa resolvi transformá-lo num “Tie-dye” azul!

Na embalagem da tinta, dependendo de cada fabricante, tem as especificações de como tingir. O kit (tinta + fixador) sai por no máximo R$5,00 aqui na Região de Porto Seguro. E para se ter uma idéia, com um pote preto eu tingi 4 camisetas ao mesmo tempo. Duas que estavam desbotadas, uma linda que resolvi estrear indo a feira (em São Paulo, Domingo é dia de ir comer pastel na feira) e logicamente babei nela e outra blusa super careta, que estava encalhada no meu guarda roupa.

No caso da tinta preta fiz os 3 tipos de tingimento que sei: normal (quando tudo fica da mesma cor, bom para roupas desbotadas), o citado acima e um que não via fazia tempo: “Ombré”.

Se o “Tie-dye” descobri numa revista, o tal do “Ombré” descobri que tinha esse nome no mês passado ao pesquisar um tipo de coloração para o cabelo. Só que em 1993 eu já tinha feito meu primeiro “Ombré”, copiando o catálogo de uma grife, que foi moda nos anos 80 e 90 e hoje caiu no ostracismo fashion por conta de vários problemas trabalhistas.

O “Ombré”, segundo o site do Marcos Proença , “que em francês significa sombreado, é usado na moda para definir um processo de tingimento de tecidos que garante um degradê do tom mais claro ao escuro.” Dando voltas pelo meu lugar predileto da Capital Paulistana notei que além de uma tendência de coloração de cabelos, era tendência de roupas também. Mais uma vez, lá fui eu, fazer meu “Ombré”:



É simples assim mesmo, basta ir colocando a roupa aos poucos dentro do caldeirão... E o resultado:


Um vestidinho laranja surradinho, virou um “Ombré” de vermelho!

AGORA A PRINCIPAL DICA: cuidado ao lavar as peças tingidas em casa. Embora você possa usar o fixador, solta tinta que é uma maravilha. Só me arrisco a lavar roupa tingida em casa PRETA na máquina com outras da mesma tonalidade. As outras na mão...

Ah! Sorry pela qualidade das fotos. Sou blogueira sem câmera! Ufa! Nessas horas não ser jornalista é MUITO útil! Em breve, a qualidade das fotinhos deve melhorar.

Créditos das fotos: Dani Sylvestre
Créditos tingimento: Dani Sylvestre
Crédito modelagem vestido laranja: Dani Sylvestre

Nenhum comentário: